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Em Águas de Lindóia, semana de mobilização contra dengue acontece de 11 a 16 de novembro.

Em Águas de Lindoia, até o momento, foram mais de 1.300 casos, e em Lindoia, 137 moradores adoeceram pelo vírus.

Em Águas de Lindóia, semana de mobilização contra dengue acontece de 11 a 16 de novembro.
Reprodução Tribuna das Águas
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Desde a segunda-feira dia 11, equipes de saúde dos municípios paulistas orientam a população para a prevenção das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A Semana de Mobilização contra Arboviroses, que acontece até sábado, 16, visa, principalmente, frear a transmissão de dengue, que bateu recorde de casos no Brasil.

Em Águas de Lindoia, até o momento, foram mais de 1.300 casos, e em Lindoia, 137 moradores adoeceram pelo vírus.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a ação nesta época, quando iniciam-se o período chuvoso, é essencial para prevenir a proliferação do mosquito e, assim, bloquear a transmissão dessas doenças. A dengue tem um padrão sazonal, com mais casos entre outubro e maio.

A iniciativa da SES tem o objetivo de conscientizar a população, municípios, organizações públicas e privadas sobre as ações de prevenção e eliminação dos criadouros do Aedes.

Com as mudanças climáticas, que incluem aumento da temperatura e chuvas intensas,  o mosquito tem se espalhado por diversas regiões e se adaptado ao ambiente urbano, facilitando a procriação e, logo, aumentando as chances de transmissão da dengue, zika e chikungunya.

Por isso, além da ação do poder público, a população deve colaborar para impedir a proliferação do vetor destas doenças.

Até 5 de novembro deste ano, o Estado de São Paulo registrou mais de 2 milhões de casos e 1.899 óbitos provocados pela dengue. No Brasil a doença teve um aumento de 400%, com 6.5 milhões de casos de janeiro a 7 de novembro, e 5.789 mortes.

Vale sempre lembrar:
O mosquito Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes artificiais, como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas.

Também pode procurar criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

Eliminar a água de qualquer local onde o mosquito possa colocar seus ovos é essencial para barrar a reprodução do vetor.

Números locais
Só no Brasil e no Estado de São Paulo o adoecimento por dengue bateu recorde em 2024, em Águas de Lindoia e em Lindoia não foi diferente. Ambas cidades tiveram número expressivos de contaminados pelo vírus.

Segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, de janeiro a 7 de novembro, Águas de Lindoia registrou 1.362 notificações, com 20 hospitalizações e uma morte confirmada por dengue. Ainda de acordo com dados do painel, em 2023, a cidade teve apenas 3 casos confirmados.

Em Lindoia, de acordo com o Painel, 137 pessoas adoeceram de dengue no mesmo período, dos quais quatro precisaram de internação. A cidade não registrou morte pela doença. Assim como Águas, a estância também teve 3 casos de dengue em 2023.

De acordo com o Painel, as duas cidades tiveram, cada uma, um caso provável de chikungunya, em 2024. Em Águas de Lindoia, a paciente foi um mulher na faixa etária dos 30 e 39 anos. Já em Lindoia, a doença se manifestou em um homem, na faixa etária entre 60 e 69 anos. Nenhum cidade notificou casos de zika até o momento.

Força-tarefa
“A meta é promover uma força-tarefa em todo o Estado, mobilizando e conscientizando a população sobre a importância de adotar os cuidados necessários. Esse é o período ideal para essas ações, visando prevenir o aumento de casos no verão, quando as chuvas favorecem a maior proliferação do inseto”, explica a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde, Tatiana Lang.

O Governo de SP, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, lançou o portal “Dengue 100 Dúvidas” com as cem perguntas mais frequentes sobre dengue, zika e chikungunya nos buscadores da internet. A ferramenta desmistifica as fake news que circulam nas redes sociais e orienta a população sobre as doenças. O acesso está disponível no link: www.dengue100duvidas.sp.gov.br

FONTE/CRÉDITOS: Tribuna das Águas
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