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Policial é preso após balear morador durante discussão por som alto em Pouso Alegre

O caso ocorreu na manhã do domingo, 24, no condomínio Bandeirantes, bairro Jardim Inconfidentes.

Policial é preso após balear morador durante discussão por som alto em Pouso Alegre
Reprodução Rede Moinho 24h
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Um homem de 27 anos foi baleado na coxa durante uma discussão por conta de som alto em uma festa que era realizada em um condomínio de Pouso Alegre (MG). O autor do disparo que o atingiu é um policial militar que estava de folga e é morador do condomínio (veja vídeo baixo).

O caso ocorreu na manhã deste domingo, 24, no condomínio Bandeirantes, bairro Jardim Inconfidentes. Segundo informações da Polícia Militar, um grupo de pessoas realizava uma festa na área de lazer do condomínio, quando um policial militar, que estava de folga e mora no prédio, foi até o local pedir que o volume do som fosse reduzido.

Ainda segundo a versão da PM, o grupo não atendeu ao pedido e teria passado a xingar o policial. O PM deixou o local, mas voltou pouco depois e “tentou solicitar apoio por telefone, sendo interrompido por gritos na área de festas”, afirma a PM.

A confusão só aumentou. Pelo menos um outro policial que mora no mesmo condomínio teria ido até o local.

Na versão da PM, os ânimos ficaram ainda mais exaltados. O zelador do condomínio, de 45 anos, teria tentado intervir, mas “os indivíduos partiram para cima do PM. Em meio ao conflito, o policial, em uma tentativa de se proteger, sofreu um ferimento no rosto”, afirma a PM.

Teria sido nesse ponto que um segundo policial, de 31 anos, que também mora no condomínio, tentou intervir. De acordo com a PM, os moradores teriam partido pra cima dele. Na versão da PM, o policial, “verificando a situação de risco, interveio, e após ser cercado pelos indivíduos e passarem a agredi-lo e desobedecerem a ordem de se afastarem, foi então que o policial efetuou um disparo de arma de fogo que atingiu a perna de um homem de 27 anos.”.

O rapaz foi socorrido consciente pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL).

Imagens registradas pelos moradores, instantes após o homem ser baleado, mostram dois homens e uma mulher armados. Os dois homens seriam dos militares que se envolveram na confusão, já a mulher também é militar e moradora do condomínio, mas teria chegado ao local após a discussão.

Nas imagens, alguns moradores se revoltam com os policiais, enquanto outros pedem por socorro para o homem baleado, que está de bruços no chão e sangra bastante.

Segundo a PM, o policial militar que efetuou o disparo recebeu atendimento médico e, em seguida, recebeu voz de prisão pelo crime militar de lesão corporal e foi conduzido até ao 20º BPM para procedimentos legais.

As armas de fogo utilizadas pelos policiais militares foram apreendidas e estão à disposição da autoridade de polícia judiciária militar. Além disso, uma perícia técnica foi realizada no local dos fatos para procedimentos investigatórios.

Policiais encontram armas na casa da vítima
Após a chegada de guarnições da PM ao condomínio, a corporação afirma ter recebido informações de que os moradores que estavam na festa “portavam arma de fogo e teriam levado o armamento para o apartamento da vítima do disparo”.

Ainda segundo a PM, a entrada no apartamento teria sido permitida pela esposa da vítima. No local, foram apreendidos um revólver calibre 38 com 4 munições e uma pistola 9 milímetros com 15 munições. Segundo a PM, foi constatado que a pistola seria produto de furto no estado de São Paulo.

Por conta do achado e da confusão na área de lazer, o homem de 27 anos, que teria ferido o militar segundo a PM, recebeu voz de prisão por posse ilegal de arma de fogo, receptação, lesão corporal e perturbação do sossego.

Outras cinco pessoas que estavam na esta, foram presas por perturbação de sossego. Elas assinaram um termo circunstanciado de ocorrência e liberadas em seguida, mas terão que se apresentar em juízo quando solicitadas.

Caso será investigado pela Polícia Civil e corregedoria
O caso será investigado pela Polícia Civil, que já instaurou um inquérito para apurar os fatos. No caso específico do militar que efetuou o disparo, no entanto, inicialmente, o caso está nas mãos da Justiça Militar, e será investigado pela corregedoria da Polícia Militar. Posteriormente, a depender do andamento das investigações, o caso poderá ser remetido à justiça comum.

FONTE/CRÉDITOS: Rede Moinho 24h
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