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Professora suspeita de agredir bebê de 1 ano e 4 meses é presa pela Polícia Militar em MG; escola é lacrada

Mandado de prisão preventiva foi expedido durante a tarde pela 1ª Vara Cívil, Criminal e Execuções Penais da Comarca de Ouro Fino (MG) e cumprido no início da noite.

Professora suspeita de agredir bebê de 1 ano e 4 meses é presa pela Polícia Militar em MG; escola é lacrada
Luís Guilherme Burza - Rádio Difusora
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A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (25) a professora suspeita de agredir um bebê de 1 ano e 4 meses em uma escola particular de Ouro Fino (MG).

A informação foi divulgada inicialmente pela Rádio Difusora e confirmada pelo g1. O mandado de prisão preventiva foi expedido durante a tarde pela 1ª Vara Cívil, Criminal e Execuções Penais da Comarca de Ouro Fino e cumprido no início da noite.

Segundo as primeiras informações, a escola onde as agressões teriam ocorrido também foi lacrada.

O g1 tentou contato com a Polícia Civil para mais detalhes sobre o caso, mas até esta publicação, ainda não havia recebido retorno.

Investigação após áudio circular nas redes sociais
A Polícia Civil investiga a denúncia de mães contra uma funcionária de uma escola particular de Ouro Fino. A suspeita é que ela teria agredido as crianças.

No fim de semana, um áudio começou a circular pelas redes sociais de uma conversa entre uma professora e uma monitora em que elas falariam sobre essas marcas, que teriam sido causadas por agressões cometidas por elas.

A mãe da criança que prefere não se identificar conta que o filho de apenas um ano e quatro meses teria sido agredido pela própria professora.

"Ele tava lá na escola desde o começo do ano, então jamais imaginava que tava sofrendo maus-tratos. Tanto que agora que a gente descobriu tudo. E era uma professora, que era querida por todos, desde os bebês até os maiores, então jamais a gente imaginava que ela poderia fazer alguma coisa assim", disse a mãe.

A criança estava matriculada na escola particular do bairro Palomos, em Ouro Fino. Ela e outras sete mães tiveram conhecimento por meio de uma funcionária da escola, que relatou a situação nas redes sociais. Indignadas, elas denunciaram a professora e a escola à Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigar o caso.

No boletim de ocorrência, as mães relatam diversas agressões que foram narradas pela funcionária, que chegou inclusive a gravar um áudio de uma conversa da professora investigada com uma outra colega falando das agressões à criança de um ano e quatro meses.

No BO, a mãe diz ainda que a escola tem câmeras de segurança, mas que conseguiu ver apenas uma das gravações, porque ela só poderia ver em um celular do proprietário da escola.

Em nota, a polícia civil informou que coletou as imagens do sistema de monitoramento e que elas deverão ser usadas para auxiliar nas investigações. Além dos funcionários, a diretora da escola, os pais das crianças e a professora investigada deverão ser ouvidos nos próximos dias.

A escola divulgou um vídeo nas redes sociais dizendo que a instituição afastou as funcionárias envolvidas no caso.

"E a partir do momento que chegou até as minhas mãos, imediatamente eu afastei as funcionárias, sem saber a veracidade do caso, mas eu não sou conivente com nenhuma situação que envolve as minhas crianças. Os pais assistiram sim as câmeras comigo, com os outros proprietários também. Mas a gente não deixou levar os filmes, né, de ir para fora, porque também há o direito da criança, né, preservando as crianças", disse a diretora da escola, Juliana Germiniani.

"A gente entrega o bem mais precioso que a gente tem no mundo para a escola para ser bem cuidado. Jamais passa na cabeça da gente que eles tão sendo maltratados. A gente quer justiça e quer que a justiça seja feita. E ela tem que pagar pelo que ela fez", completou a mãe.
A EPTV entrou em contato com a professora citada na reportagem, mas até o momento não teve retorno. A emissora também tentou uma resposta da Secretaria Estadual de Educação e do Ministério da Educação, mas não houve retorno.

FONTE/CRÉDITOS: Rádio Difurosa Ouro Fino / g1 Sul de Minas
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