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Polícia Federal realizou uma Operação em Monte Sião contra integrantes de uma quadrilha que exportou 2,1 t de cocaína pelo Porto de Santos

A ação é um desdobramento da Operação Papyrus, deflagrada em 2024.

Polícia Federal realizou uma Operação em Monte Sião contra integrantes de uma quadrilha que exportou 2,1 t de cocaína pelo Porto de Santos
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A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quinta-feira (30), 14 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento na exportação de 2,1 toneladas de cocaína entre 2023 e 2024, por meio do Porto de Santos. Ninguém foi preso, mas foram apreendidos celulares, US$ 4 mil e mais de R$ 2 mil.

A ação é um desdobramento da Operação Papyrus, que em 2024 prendeu quatro funcionários de empresas de logística portuária no litoral de São Paulo. Os alvos desta segunda fase foram identificados com base em provas reunidas na etapa inicial da investigação, de junho de 2024.

Segundo a Polícia Federal, os mandados foram cumpridos nas cidades de Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Poços de Caldas e Monte Sião (MG), sendo 12 deles na Baixada Santista.

"Tinha envolvimento de próprios funcionários, dos próprios caminhoneiros, que foram hoje identificados e dado o cumprimento dos mandatos em cima dessas pessoas", disse o delegado Rodrigo Perin, chefe da PF de Santos.

Investigação
Ainda conforme a PF, os envolvidos integram uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas e na lavagem de dinheiro. Os entorpecentes apreendidos haviam sido enviados para Londres, Israel e na França.

A maior parte da droga foi localizada em cargas de papel exportadas em contêineres, e por isso a origem do nome da operação. Em uma das apreensões, realizada em Londres, foram encontrados 553 kg de cocaína.

Na primeira fase da operação, a PF apreendeu uma quantia significativa em dinheiro com os investigados e obteve, por decisão da Justiça Federal, o bloqueio de R$ 5 milhões em bens. De acordo com Perin, os investigados ocultavam o dinheiro ilícito adquirindo imóveis, veículos e outros itens.

Balanço da 1ª fase da operação
Na primeira fase da operação, quatro funcionários de empresas de logística portuária foram presos, com idades entre 26 e 42 anos. Três deles já tinham mandados de prisão expedidos, enquanto o quarto foi detido em flagrante por lavagem de dinheiro.

A investigação teve início após a apreensão de 270 kg de cocaína, em junho de 2024, escondidos em um carregamento de papel sulfite no Porto de Santos.

Segundo a PF, o grupo utilizava um esquema logístico para inserir a droga nas cargas destinadas à exportação. O modus operandi envolvia a retirada indevida dos cofres de carga no pátio de uma transportadora em Cubatão para depois transportar a um terminal retroportuário em Guarujá.

No local, as portas dos contêineres eram abertas e a cocaína era inserida entre os fardos de papel. Após o carregamento, os contêineres eram lacrados novamente e seguiam para o embarque internacional.

FONTE/CRÉDITOS: g1 Sul de Minas

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